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terça-feira, 3 de julho de 2012

Fernando Pessoa - Poema

MALCOM McDOWELL - Biografia

Malcolm John Taylor, é britânico e nasceu em Leeds, no dia 13 de junho de 1943. É o nome de batismo de Malcolm McDowell, mais conhecido certamente por dois de seus papéis mais emblemáticos. Primeiro o de Alex em “Laranja Mecânica” (A Clockwork Orange, 1971). E depois "Calígola". O filme foi estrelado por Malcolm McDowell como o imperador. Caligola foi o primeiro grande filme a mostrar atores famosos (John Gielgud, Peter O'Toole, Malcolm McDowell, Helen Mirren) envolvidos em cenas de sexo explicíto. Malcolm começou sua vida profissional servindo bebidas no pub de seus pais e depois como vendedor de café (esse último trabalho servindo de inspiração para o filme O Lucky Man!); aulas de interpretação constituíam um refúgio de sua existência proletária, sendo que finalmente conseguiu um trabalho fixo como extra na Royal Shakespeare Company. Foi indicação ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Ator - Drama, por sua atuação em "Laranja Mecânica". Como dublador, interpretou o personagem John Corbin, da série de desenho animado "Superman", ao personagem Whistler, da série de desenho animado "Spider-man" (Homem aranha) e ainda ao personagem Zarm, do desenho do Capitão Planeta. Malcolm também emprestou sua voz para a narrativa do vídeo biográfico "The Complete Beatles", de 1982. Participou da dublagem de “Fallout 3” no papel do vilão da trama do jogo, o presidente do Enclave John Henry Eden, bem como, dublou o personagem “Daedalus” no jogo God of War 3.

LARANJA MECÂNICA - Direção: Stanley Kubrick

A "Clockwork Orange" em português "Laranja Mecânica" é um filme britânico de 1971, dirigido por Stanley Kubrick, adaptação do romance homônimo de 1962 do escritor inglês Anthony Burgess. Malcolm McDowell interpreta Alex, o protagonista. Laranja Mecânica tornou-se um clássico do cinema mundial e um dos filmes mais famosos e influentes de Kubrick. O orçamento total do filme foi de apenas 2,2 milhões de dólares. A linguagem utilizada pelo personagem Alex foi inventada pelo escritor Anthony Burgess, que misturou palavras em inglês, russo e gírias. Ambientado numa Inglaterra num futuro indeterminado, o filme mostra a vida de um jovem, chamado Alexander DeLarge, cujos gostos variam de música clássica (Beethoven), a estupro e ultraviolência. Ele é o líder de uma gang de arruaceiros, aos quais se refere como "druguis" (palavra originária do russo Drug - Друг; amigo). Alex narra a maioria do filme em "Nadsat", um idioma que mistura o russo, o inglês e o cockney (por exemplo, rozzer é polícia, drugo é amigo, chavalco é homem, moloko é leite). Alex é irreverente e abusa dos demais; mente para seus pais para faltar na escola. Alex leva seus droogs a invadir uma casa, golpeiam um escritor que vive nela e estupram a sua esposa, enquanto Alex canta Singin' in the Rain. Depois, lida com uma tentativa de golpe de um seus droogs subordinados. Depois de faltar às aulas, seduz a duas adolescentes em uma loja de discos; apesar de não reconhecer o nome de suas estrelas favoritas, este as leva para sua casa e tem relações sexuais com ambas. Posteriormente, Alex é capturado durante um assalto, traído por seus droogs (um ao qual Alex tinha cortado a parte superior da mão direita por ter desrespeitado sua autoridade na gang). Alex é golpeado no rosto com uma garrafa de leite e fica cego temporariamente na cena do crime. Essa cegueira permitira sua captura. Depois de ser preso, descobre que a vítima do roubo morreu: Alex revela-se um assassino. É sentenciado a 14 anos de prisão. Depois de ter cumprido dois anos de prisão, ele é liberado na condição de se submeter ao tratamento Ludovico, uma terapia experimental de aversão, desenvolvida pelo governo como estratégia para deter o crime na sociedade. O tratamento consiste em presenciar formas extremas de violência sob a influência de um novo soro, como ver um filme muito violento. Alex é incapaz de parar de assistir, pois seus olhos estão presos por um par de ganchos. Também é drogado antes de ver os filmes, para que associe as ações violentas com a dor que estas lhe provocam. O tratamento o torna incapaz de qualquer ato de violência (nem mesmo em defesa própria), bem como de tocar uma mulher nua. Como efeito secundário, também não consegue ouvir a 9ª Sinfonia de Beethoven — que era sua peça favorita. Sem a capacidade de se defender, e de ter sido desalojado por seus pais (estes alugaram o seu quarto a um hóspede, entregado o seu aparelho de som entre outros pertences, e aparentemente mataram Basil, sua cobra de estimação), Alex deprimido, sentindo-se abandonado e desamparado, perambula pelas ruas de Londres. Ele encontra uma velha vítima - um idoso, morador de rua - e dois de seus antigos droogs (agora policiais) que o espancam e quase o matam afogado. Alex vaga pelos bosques até chegar à casa do escritor cuja esposa havia estuprado. O escritor o deixa entrar antes de descobrir sua identidade; logo, droga a Alex através de uma garrafa de vinho que ele o faz beber e tenta fazê-lo se suicidar tocando uma versão eletrônica da Nona Sinfonia de Beethoven. Alex se joga de uma janela, mas sobrevive. Depois de uma grande recuperação no hospital, Alex parece ser o de antes. No hospital, o Ministro de Interior (que havia antes selecionado Alex pessoalmente para o tratamento Ludovico) visita Alex, desculpando-se pelos efeitos do tratamento, dizendo que só seguia as recomendações de sua equipe. O governo oferece a Alex um trabalho muito bem remunerado se ele aceitar apoiar a eleição do partido político conservador, cuja imagem pública se viu seriamente danificada pela tentativa de suicídio de Alex e o polêmico tratamento ao qual foi submetido. Antecipando seu regresso, Alex narra o final do filme: "Definitivamente, estava curado" enquanto se vê uma fantasia surreal dele mesmo transando com uma mulher na neve, rodeado por damas e cavaleiros vitorianos aplaudindo, e pode-se escutar o último movimento da Nona Sinfonia ao fundo. Nomeações Oscar 1972 (EUA) Indicações Melhor Filme Melhor Diretor Melhor Roteiro Adaptado Melhor Edição Globo de Ouro 1972 (EUA) Indicações Melhor Filme - Drama Melhor Diretor Melhor Ator - Drama (Malcolm McDowell) BAFTA 1973 (Reino Unido) Indicações Melhor Filme Melhor Diretor Melhor Roteiro Melhor Fotografia Melhor Direção de Arte Melhor Edição Melhor Trilha Sonora NYFCC 1971 (EUA) Indicações Melhor Filme Melhor Diretor

Laranja Mecânica - O filme

Ambientado numa Inglaterra num futuro indeterminado, o filme mostra a vida de um jovem, chamado Alexander DeLarge, cujos gostos variam de música clássica (Beethoven), a estupro e ultraviolência. Ele é o líder de uma gang de arruaceiros, aos quais se refere como "druguis" (palavra originária do russo Drug - Друг; amigo). Alex narra a maioria do filme em "Nadsat", um idioma que mistura o russo, o inglês e o cockney (por exemplo, rozzer é polícia, drugo é amigo, chavalco é homem, moloko é leite). Alex é irreverente e abusa dos demais; mente para seus pais para faltar na escola.

Laranja Mecânica - O filme

"Depois de ter cumprido dois anos de prisão, ele é liberado na condição de se submeter ao tratamento Ludovico, uma terapia experimental de aversão, desenvolvida pelo governo como estratégia para deter o crime na sociedade. O tratamento consiste em presenciar formas extremas de violência sob a influência de um novo soro, como ver um filme muito violento. Alex é incapaz de parar de assistir, pois seus olhos estão presos por um par de ganchos. Também é drogado antes de ver os filmes, para que associe as ações violentas com a dor que estas lhe provocam."

A primeira orquestra a gente nunca esquece...

"Love is Blue" ou "L'amour est Bleu" de Paul Mauriat e Orquestra marcaram o início da minha vida escolar. Era o primeiro ano do ensino fundamental e eu estudava no colégio João XXIII, localizado na região da Mooca, mais exatamente na Vila Prudente, zona sudeste de Sâo Paulo. Na época eram as freiras que administravam o local. A diretora era a Irmã Cassimira, e ela desde o primeiro dia quando formávamos a fila para entrar nas salas, colocava como fundo musical esta canção. Eu que já era muito musical e sensível, claro (rs), fiquei com essa música marcada para sempre em minha mente. Eu queria imensamente ir prá escola. Passei um tempo pedindo a minha mãe pra ir na hora do recreio ver as crianças no pátio. Adorava!! Ma verdade, não era "CDF" como diziam antes dos "Nerds" (rs), mas não via a hora de ir prá escola. Sempre adorei aprender!! Quase tudo me interessa!! Minha mãe apesar de trabalhar muito e quase não ter tempo pra gente, ensinou a mim e a minha irmã a ler e escrever antes de entrar para escola. Nessa época não havia o pré-primário e quase ninguém fazia isso. Agradeço a ela por este empenho. Minha professora se chamava Dirce e era linda,loira e muito boazinha. Ela quem percebeu que eu precisava de óculos (heheh). Foi uma época inesquecível...A minha primeira orquestra foi a de Paul Mauriat e esta é a minha primeira 3x4 para a carteirinha da escola que eu ainda tenho (rsrsr)... Belos tempos, belos dias...

Judy Garland nunca achou de verdade seu arco iris

JUDY GARLAND nasceu em Grand Rapids, Minnesota, 10 de junho de 1922 e faleceu em Londres, 22 de junho de 1969. Nascida Frances Ethel Gumm, foi uma atriz americana considerada por muitos uma das maiores estrelas cantoras da "Era de Ouro" de Hollywood dos filmes musicais. Através de uma carreira que se estendeu por 45 dos seus 47 anos de vida, Garland atingiu o estrelato internacional como atriz em papéis musicais e dramáticos, como uma artista de gravação e no palco de concertos. Respeitada por sua versatilidade, ela recebeu um prêmio da Academia Juvenil, ganhou um Golden Globe Award para Melhor Atriz (comédia ou musical) em cinema, recebeu o Prémio Cecil B. DeMille por seu trabalho em filmes, bem como prêmios Grammy e um Tony Award especial. Depois de aparecer no vaudeville com suas irmãs, Judy assinou contrato com a Metro-Goldwyn-Mayer, ainda como uma adolescente. Lá, ela fez mais de duas dezenas de filmes, incluindo nove com Mickey Rooney e o filme com o qual ela seria mais identificada, O Mágico de Oz, de 1939. Depois de 15 anos, Garland foi liberada do estúdio, mas ganhou sucesso renovado através de recorde de aparições em concertos, incluindo um aclamado no Carnegie Hall, uma bem considerada, mas de vida curta série de televisão e um regresso ao cinema atuando em A Star Is Born, em 1954. Apesar de seus triunfos profissionais, Judy lutou com vários problemas pessoais ao longo de sua vida. Insegura com sua aparência, seus sentimentos foram agravados por executivos de cinema que disseram que ela era feia e com sobrepeso. Tratada com medicamentos para controlar seu peso e aumentar a sua produtividade, Judy suportou décadas de uma longa luta contra o vício. Ela era atormentada por uma instabilidade financeira, muitas vezes devendo centenas de milhares de dólares em impostos atrasados, e seus primeiros quatro de cinco casamentos terminaram em divórcio. Ela tentou o suicídio em várias ocasiões. Judy morreu de uma overdose acidental de drogas na idade de 47 anos, deixando duas filhas, Liza Minnelli, Lorna Luft, e o filho Joey Luft. Em 1997, Garland foi postumamente premiada com um Grammy Lifetime Achievement Award. Várias de suas gravações têm sido apresentadas no Hall da Fama do Grammy. Em 1999, o American Film Institute a colocou entre as dez maiores estrelas femininas da história do cinema americano (em oitavo lugar)

A vida é uma festa!!!

Festa à fantasia em 2011. Adorooooo!! "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." (Charles Chaplin)

GILBERTO GIL - Da Tropicália a Política (Biografia)

GILBERTO GIL é músico e político brasileiro, nascido em Salvador em 26 de junho de 1942. Seu nome de batismo é Gilberto Passos Gil Moreira. Em 2009, o cantor obteve a cidadania italiana, por ser casado com Flora Giordano, neta de italianos. O cantor é pai da cantora Preta Gil e de Marina Morena. Gilberto Gil é uma das maiores personalidades da música brasileira, reconhecido mundialmente. Sua carreira internacional já lhe rendeu um Grammy na categoria Melhor Disco de World Music em 1998 e um Grammy Latino em 2003. Gilberto Passos Gil Moreira nasceu em Salvador e passou a infância em Ituaçu, no interior da Bahia, onde começou a se interessar pela música ouvindo Orlando Silva e Luiz Gonzaga. Aos 9 anos, mudou-se para Salvador e começou a aprender acordeom. Aos 18 anos, formou o conjunto "Os Desafinados". No fim dos anos 1950, influenciado por João Gilberto, passou a tocar violão. Durante a faculdade de administração de empresas, conheceu a música erudita contemporânea. Em 1962, gravou o seu primeiro compacto solo e conheceu Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa. No ano seguinte, com Tom Zé integrando o grupo, fizeram o show "Nós, Por Exemplo", no Teatro Vila Velha, em Salvador. Logo em seguida, Gil mudou para São Paulo, onde trabalhou na empresa Gessy-Lever. Nessa época conheceu Chico Buarque, Torquato Neto e Capinam. Em 1965, cantou a música "Iemanjá", no 5o Festival da Balança, promovido pelo Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, que foi gravado pela RCA. Gil tornou-se conhecido no programa de televisão "O Fino da Bossa", comandado por Elis Regina, onde apresentou, entre outras, suas composições "Eu Vim da Bahia" e "Louvação". Com o sucesso, deixou o emprego e assinou contrato com a Philips, que lançou seu primeiro LP, "Louvação", em 1967. Já no Rio de Janeiro, Gil participou de festivais da Record e da TV Rio e chegou a ter seu próprio programa na TV Excelsior, o "Ensaio Geral". No 3o Festival da Record, em 1967, Gil apresentou "Domingo no Parque" acompanhado pelos Mutantes, e conquistou o segundo lugar. "Alegria, Alegria", de Caetano Veloso, ficou em quarto lugar e formou, junto com "Domingo no Parque", o embrião do movimento tropicalista, que misturava os elementos da indústria cultural e os materiais da tradição brasileira. Diferente da Bossa Nova, o tropicalismo tinha uma proposta crítica, mostrando uma preocupação com os problemas sociais do país. Em 1968, foram lançados os LPs "Gilberto Gil" e "Tropicália ou Panis et Circensis", disco que contou, além de Caetano e Gil, com Os Mutantes, Torquato Neto, Capinam, Gal Costa, Tom Zé e Nara Leão. Em 1969, Gil e Caetano Veloso foram taxados de "subversivos" pelo regime militar e partiram para o exílio na Inglaterra. Retornaram ao Brasil em 1972. Gil lançou "Expresso 2222" e "Refazenda". No álbum "Realce", de 1979, mostrou seu interesse pelo reggae e o pop. São dessa fase os LPs "Luar", "Um Banda Um", "Extra", "Raça Humana", "Dia Dorim, Noite Néon" e "O Eterno Deus Mu Dança". Gil trabalhou com Jimmy Cliff e em 1980 lançou uma versão em português do reggae "No Woman, No Cry" ("Não chores mais") sucesso de Bob Marley. Em 1993, com Caetano Veloso, lançou "Tropicália 2", que incluía o rap na faixa "Haiti". Entre os discos "Quanta" e sua versão ao vivo, "Quanta Gente Veio Ver", lançou "O Sol de Oslo", pelo selo Pau Brasil. No ano 2000, a parceria com Milton Nascimento rendeu o disco "Gil e Milton". Entre seus muitos sucessos, os maiores foram "Preciso Aprender a Só Ser", "Eu Só Quero um Xodó" (Dominguinhos/ Anastácia), "Punk da Periferia", "Parabolicamará", "Sítio do Pica-pau Amarelo", "Soy Loco por Ti América" (com Capinam), "Realce", "Toda Menina Baiana", "Drão", "Se Eu Quiser Falar com Deus" e muitas outras. De 1989 a 1992, Gil foi vereador na Câmara Municipal de Salvador pelo Partido Verde. Em 2 de janeiro de 2003, tomou posse no cargo de Ministro da Cultura, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do qual demitiu-se em julho de 2008, para dedicar-se à carreira artística.

O Vento na Ilha - Pablo Neruda

"O vento é um cavalo Ouça como ele corre Pelo mar, pelo céu. Quer me levar: escuta como recorre ao mundo para me levar para longe. Me esconde em teus braços por somente esta noite, enquanto a chuva rompe contra o mar e a terra sua boca inumerável. Escuta como o vento me chama calopando para me levar para longe. Com tua frente a minha frente, com tua boca em minha boca, atados nossos corpos ao amor que nos queima, deixa que o vento passe sem que possa me levar. Deixa que o vento corra coroado de espuma, que me chame e me busque galopando eu, emergido debaixo teus grandes olhos, por somente esta noite descansarei, amor meu..." (O Vento na Ilha - Pablo Neruda)

Vlad III, Príncipe da Valáquia - Aquele que inspirou a criação dos Vampiros

Mais conhecido como Vlad, o Empalador (em romeno: Vlad Țepeș, AFI: [ˈvlad ˈt͡sepeʃ]) ou Drácula, foi príncipe (voivoda) da Valáquia por três vezes, governando a região em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476. Nasceu em Sighișoara, c. 1431 e faleceu em Bucareste, dezembro de 1476. Historicamente Vlad é mais conhecido por sua política de independência em relação ao Império Otomano, cujo expansionismo sofreu sua resistência, e pelas punições excessivamente cruéis que impunha a seus prisioneiros. É lembrado por toda a região como um cavaleiro cristão que lutou contra o expansionismo islâmico na Europa, e é um herói popular na Romênia e na Moldávia ainda hoje. Ao mesmo tempo em que Vlad III se tornou famoso por seu sadismo, era respeitado pelos seus cidadãos como guerreiro, por sua ferocidade contra os turcos, e como governante que não tolerava o crime entre sua gente. Durante seu reinado, ergueu grandes mosteiros. Fora da Romênia, o voivoda é célebre pelas atrocidades contra seus inimigos, que teriam sido a inspiração para o conde Drácula, vampiro de Drácula, romance de 1897 do escritor irlandês Bram Stoker. Após a invasão de Valáquia pela Hungria, em 1447 Vlad II e seu filho mais velho, Mircea, foram assassinados. Em 1456, Vlad Țepeș retornou à região e retomou controle das terras, assumindo novamente o trono de Valáquia. Esse retorno tardio de Vlad III teria confundido os moradores da região, que pensaram ser Vlad II retornando anos depois de sua morte. Isso teria ajudado a criar a lenda de sua imortalidade. Em 1462, Vlad Țepeș perdeu o trono para seu irmão Radu, que havia se aliado aos turcos. Preso na Hungria até 1474, Vlad III morreu dois anos depois, ainda tentando recuperar o trono de Valáquia. Vlad III foi exilado de suas terras por um breve período em 1448, de 1456 a 1462 e por duas semanas no ano de sua morte (1476).

Trecho de Lya Luft - Escritora e Poetisa

"Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos. Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido." (Lya Luft)